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PMDB faz campanha polêmica nas redes, é criticado e volta atrás

Após ameaçar acabar com programas sociais caso a reforma da Previdência não seja aprovada, partido muda discurso

Após a postagem de uma peça publicitária no Facebook afirmando que sem a reforma da Previdência Social os programas sociais acabarão, o PMDB, partido do presidente Michel Temer, voltou atrás e mudou o tom sobre o futuro dos benefícios. Em uma nova propaganda, veiculada nesta segunda-feira (6), a legenda afirma que ampliou programas e que as medidas propostas na reforma garantirão ‘o futuro do Brasil’.

PMDB-previdência
Nova propaganda veiculada pelo partido não fala em extinção de programas sociais (Foto: Reprodução/ Facebook)

Na primeira veiculação, feita no último dia 2, a legenda afirmava que, se a reforma não for aprovada pelo Congresso Nacional, programas como o Bolsa Família e o Financiamento Estudantil (Fies) deixarão de existir. Após enxurrada de críticas, a postagem foi excluída.

Primeira peça publicitária do PMDB irmando que, se a reforma da Previdência não for aprovada, programas sociais deixariam de existir (Foto: Reprodução/ Facebook)
Primeira peça publicitária do PMDB irmando que, se a reforma da Previdência não for aprovada, programas sociais deixariam de existir (Foto: Reprodução/ Facebook)

No sábado (4), em uma nova imagem, divulgada no Facebook, o PMDB afirma que o Bolsa Família e o Fies foram ampliados nos últimos 8 meses, após Michel Temer ter assumido a presidência. Além disso, o partido afirma ter retomado “436 obras que estavam paradas”.

Desde maio de 2016, quando assumiu o Palácio do Planalto, Temer tem reforçado em seus discursos que não pretende extinguir os programas sociais desenvolvidos nos mandatos anteriores.

Reforma

O projeto que estabelece a reforma da Previdência está, atualmente, sendo discutido em uma comissão especial da Câmara dos Deputados, responsável por analisar as propostas. Na sequência, fica a cargo do plenário da Casa votar a reforma. Caso seja aprovada, ela vai, posteriormente, ao Senado.

Dentre as propostas do Palácio do Planalto estão a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres poderem se aposentar; tempo mínimo de contribuição para o INSS de 25 anos; e contribuição por 49 anos para o cidadão ter direito à aposentadoria integral.

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