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‘Continuo confiando na carne que eu anuncio’, afirma Tony Ramos

Ator é garoto propaganda da Friboi, do grupo JBS, investigado na Operação Carne Fraca

(Foto: Reprodução/ Youtube)

Em entrevista à Jovem Pan, o ator Tony Ramos, garoto propaganda da marca Friboi, do grupo JBS, afirmou que confia no produto que anuncia. Segundo o veterano das telinhas, ele só mudará seu ponto de vista caso as investigações da Operação Carne Fraca, quando concluídas, provem que o grupo de fato adulterou a validade e a qualidade da carne vendida. O grupo figura entre os maiores frigoríficos do Brasil e é responsável por boa parte da exportação de carnes.

Durante o Jornal da Manhã, exibido nesta segunda-feira, 20, o ator reiterou que pesquisas sobre a empresa e seus produtos foram desenvolvidas antes de firmar o contrato publicitário. “Tenho 53 anos de profissão, não precisaria fazer propaganda para sobreviver. Eu fiz porque era um produto confiável, anunciei porque acreditei. Provem o contrário e é evidente que meu pronunciamento público será outro”, disse Tony Ramos.

(Foto: Reprodução/ Youtube)
Tony Ramos em propaganda da Friboi (Foto: Reprodução/ Youtube)

Apesar do voto de confiança nos produtos do grupo JBS, Ramos revela já ter informado à agência de propaganda que só retomará as ações de publicidade quando as investigações da Operação Carne Fraca explicitarem seu resultado final. “Eu não sou fiscal, eu não sou o homem que manipula a carne, mas eu tenho o compromisso social de me posicionar. Continuo confiando na carne que eu anuncio. Não tenho rabo preso com ninguém”, afirmou.

“Evidente que eu recebi (dinheiro pelos anúncios). Eu não sou hipócrita, sou um profissional da comunicação. Quantos companheiros já não anunciaram prédios de construtoras que faliram, coitados. Eles não tinham culpa. É uma relação muito delicada essa da propaganda. Eu não precisaria de fazer propaganda para sobreviver, graças ao bom Deus”, finalizou.

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A Operação Carne Fraca foi deflagrada pela Polícia Federal, na última sexta-feira (17), e cumpriu mandados nos estados de Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Frande do Sul e no Distrito Federal. De forma geral, está sendo investigado se frigoríficos faziam pagamentos de propinas para fiscais do Ministério da Agricultura em troca de liberação de carnes adulteradas com produtos químicos ou vencidas.

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